A Vara Criminal de Castro absolveu nesta quinta-feira (1º) a acusação de homicídio sobre Antônio Aurélio de Souza (49 anos) e Augusto Bueno (47 anos), suspeitos da morte de Eloege Madeira, ocorrida em 2017 na cidade de Carambeí. Com 30 anos na época, a mulher foi assassinada em sua própria casa, com dois tiros na cabeça; a vítima foi encontrada morta em um dos cômodos da residência.
O caso foi em março daquele ano e, em junho de 2017, a Polícia Civil prendeu Antônio e Augusto após quebra de sigilo telefônico dos suspeitos. Meses depois, ambos receberam habeas corpus e responderam o processo em liberdade. “O processo estava fundamentado em uma suposta troca de mensagens entre os senhores Augusto e Aurélio, o que comprovamos no transcorrer do julgamento não haver qualquer relação entre as mensagens e o crime ocorrido”, explica Bruna Furlan, responsável pela defesa de Augusto Bueno.
A advogada, que compôs a defesa de Augusto ao lado do
advogado Rafael Pacheco, ainda falou sobre a suposta relação extraconjugal
entre Augusto, primo do marido de Eloege, e a vítima. “Foi demonstrado no júri
que isso nunca existiu e conseguimos comprovar aos jurados que nenhuma
evidência sobre o assunto foi trazida”, explica Furlan.
Investigação
Na prisão de Augusto e Aurélio, em 2017, a Polícia Civil
apresentou a tese de que o crime teria sido premeditado pela dupla e que, por
conta da relação entre Augusto e Eloege, poderia se tratar de um crime
passional. Os dois foram indiciados por por homicídio triplamente qualificado.
Na casa de um dos suspeitos, a época, a polícia aprendeu vários objetos, entre
eles arma de fogo, munições e celulares, além de uma motocicleta com alerta de
roubo.
Informações: aRede